Por José Joacir dos Santos
Desde os anos 1960 que laboratórios farmacêuticos internacionais são denunciados pelo descaso com a saúde humana, dentro e fora do Brasil, ao produzir medicamentos cheios de contraindicação. Hoje sabemos que a maioria deles só serve para adoecer e acabar com a imunidade dos seres humanos. As UTI dos hospitais que atendem infectados com a Convid-19 provaram isso. Nada funcionava. A multiplicação do número de farmácias no país, uma farmácia em cada esquina, pode ser um grande sinal de avanço para suicidas, não para a saúde pública. Serve como currículo de fracasso dos líderes municipais, incapazes de gerar empregos e abundância. A alopatia já teve o seu momento útil. Ainda há muitos profissionais competentes lutando pelo bem. Mas, ministros são demitidos porque não aceitam deixar de ser médicos na hora de olhar para a nação, de cima de seus cargos. E não há sinais de que as classes profissionais envolvidas mexam uma palha para mudar o cenário. Muitos deles são deputados, senadores e filhos de deputados e senadores médicos.
A pandemia do covid-19 pegou a classe médica despreparada, acreditando que o desenvolvimento de máquinas e computadores são sinais de desenvolvimento e de avanço. Foi só lotar as UTI que eles se perderam completamente. O vírus pegou todos eles e os colocou no bolso, impotentes. Mas, não foram só eles. Os governos, confiantes na ignorância popular, também fracassaram. Diante das mortes e do alastramento do vírus, agora sem território específico, governos pensaram que monitorariam o avanço do vírus e das mortes pelo número de camas das UTI ou pelas bandeirinhas coloridas. Apareceram nos principais canais de televisão e fizeram a população acreditar que poderia sair às ruas e se contaminar porque tinha leitos suficientes para todo mundo nos hospitais. E era tudo bravata.
Quando aconteceu o pico de mortes e de contaminação, dia após dia, as autoridades se apressavam para anunciar a aquisição de mais respiradores, muitos deles se perderam nas compras superfaturadas e nas entregas que nunca chegaram. Militares despreparados se apressaram para comprar toneladas de cloroquina da Índia. Deu tudo errado. Compraram um produto sem garantia de eficácia. E milhares de cidadãos acreditam neles como crianças inocentes. Saíram em carreatas e passeatas exigindo a abertura do comércio. E tal abertura funcionou como fonte de contaminação rápida e eficiente, em vários países do mundo, mas ninguém no Brasil prestou a devida atenção nisso. O povo fingiu que nada estava acontecendo. “Vamos todos morrer um dia”, não é verdade? Sim, mas ninguém precisa morrer antes do tempo em por uma virose. Imune a essa ignorância, o vírus se expandiu e mostrou para que veio: matar!
A verdade nua e crua começou a aparecer nas marcas das máscaras na cara de médicos e enfermeiros dedicados, aqueles que arriscaram suas vidas achando que o sistema para o qual trabalhavam funcionava. Diziam para eles que era tudo uma questão de tempo e a pandemia iria passar – e não passou! Médicos e outros profissionais de saúde começaram a morrer sem o milagre das drogas lícitas que acreditavam funcionar. E não funcionaram. Os privilegiados eram entubados para sofrer menos. O resto tomava dipirona e o destino decidia se vivia ou se morria. Mas isso não impediu a negação insistente da população.
A nação, ou melhor, parte dos cidadãos, deixou a ficha cair diante de uma dura realidade: da simples máscara aos respiradores, tudo era importado! E o vírus não negociava nem se deixava manipular como acreditavam os políticos. A medicina que também combate o que é invisível, como a espiritualidade, agora se vê impotente diante de um feroz inimigo invisível. Castigo de deus?
Diante da crise internacional da pandemia, o país não estava preparado para nada, inclusive para comprar produtos importados a preço de mercado, em moeda estrangeira, e ainda assim sendo obrigado a competir com outros compradores endinheirados. O mais importante “amigo” do presidente brasileiro, Trump, passou a rasteira no “amigo” e comprou de uma vez todos os respiradores produzidos pela China. Amigo é para essas coisas? Diante disso, a fila das covas subiu ao teto e a população insistia que o comércio abrisse. Mais importante que a saúde era as compras… Encomendas governamentais não eram entregues porque o sistema financeiro interno do governo estava ainda na época de Pero Vaz de Caminha e produtores internacionais não sabem o que é concorrência pública e jamais vão aprender. Fracassado, o governo federal empurrou o assunto para governadores e prefeitos.
Deixaram o país ficar vulnerável em suas necessidades básicas de saúde: equipamentos de proteção e tratamento emergencial, tudo importado! Dá para acreditar que um país nas dimensões do Brasil é incapaz de produzir máscaras cirúrgicas na quantidade necessária para enfrentar o vírus? O país caiu no conto do me dá o pé meu loro! Antes da pandemia, quando as mazelas do Sistema Único de Saúde eram denunciadas, inúmeros brasileiros corriam para as redes sociais exigir o fim do SUS. Tivemos vários vírus visitando o país em momentos inesperados e inexplicados como na Copa do Mundo e nas olimpíadas … Alguns ainda andam pegando carona nos mosquitos e matando gente pobre. Teria sido uma inseminação artificial programada para atuar na copa do mundo e nas olimpíadas? A resposta talvez nunca chegue…
Por seu lado, os governos acreditaram que não tinham que se preocupar muito com o SUS dos pobres porque parlamentares e altos funcionários federais e estaduais usam as mais caras clínicas de São Paulo e Miami, nos EUA. Agora, com a covid-19 sem controle, o país inteiro descobriu que o SUS tem a obrigação de disponibilizar um respirador para cada cidadão, até no meio da floresta. É piada de mau gosto ou ilusão? Oito meses depois da contaminação horizontal, o preço de um respirador cresceu mais que o salário de muitos cidadãos juntos, e em moeda estrangeira. O vírus agora não era privilégio de favelados e ribeirinhos. Ele veio para combater a ignorância e a ganância da medicina.
As farmácias continuam se espalhando em cada esquina, sem que a saúde seja garantida em seus milhares de medicamentos doentios ou sem efeito algum. Nunca o brasileiro teve que ter tantas despesas farmacêuticas, mesmo sem necessidade, na ilusão de que vitaminas e outros produtos possam garantir a imunidade contra um dos mais perigosos vírus que o planeta já conheceu. Se havia uma filosofia hipocondríaca promovida pela televisão, agora ela se tornou poderosa. O sistema social acredita na doença e não na saúde. Será que foi ingenuidade do governo federal importar quantidades enormes de cloroquina e tentar forçar o uso de tal medicamento contra todos os avisos internacionais?
Foi muito difícil colocar na cabeça dos cidadãos que o distanciamento social, máscara e álcool gel pudessem criar uma barreira contra o vírus. Imagine querer que a população fique em casa! A pressão dos solitários e desesperados por passeios nos shoppings continua, apesar de mais de cem mil mortos, um número muito maior que as perdas do país na segunda grande guerra mundial.
Mas nem tudo é compreensível. Milhares de cidadãos ainda acreditam que o vírus foi/é uma grande mentira ou uma conspiração política de alguma potência mundial, ávida pelo controle geopolítico do mundo e acostumada a promover golpes militares. O discurso deles é simples: morre mais gente de assassinato ou de acidente de carro, todos os anos… E será que acidentes desproporcionais não são causados pela ausência de uma política pública de prevenção? Quem é responsável pela execução de políticas públicas de saúde? Aquele discurso de que todos temos que morrer um dia para ser uma tese derrotista, ignorante e irresponsável. Parece com aquele outro discurso sobre a seca no Nordeste. Em vez de pensar em alternativas, culpa deus pela falta de chuvas. Claro, enquanto a morte só acontece bem longe da minha família, tudo bem, não é? Ao contrário do que essa gente perdida pensa, vida e morte formam um ciclo de saúde natural quando esse ciclo faz parte do projeto humano harmônico do planeta terra: envelhecer com saúde e morrer espontaneamente.
A morte não é uma finalidade, é parte do ciclo de renovação, onde a saúde deveria estar em cada subdivisão, sem sofrimento. É um complemento.
Cada ser humano morto por uma virose significa devolver à terra um fertilizante doente, venenoso, poluente. Se for cremado, mais poluição ainda.
Cada vírus é produzido pelas nossas incapacidades de proteger o planeta terra com insumos felizes, saudáveis, criados pelo pensamento amoroso e positivo.
A terra é uma mente, pensante, que ressoa a sintonia de todos os cérebros humanos. Imagine 90% das farmácias alopáticas sendo substituídas por fitoterápicos e ervas medicinais… E supermercados cheio de frutas orgânicas… Imagine cada ser humano pensando e vivendo em harmonia, sem sofrer de bullying e lavagem cerebral de igrejas mercanatilistas… Se isso fosse possível, as fábricas de respiradores não teriam valor financeiro algum, sequer existiriam. Será que ainda há esperança? O que você, leitor (a) pode fazer hoje para reverter essa terrível realidade? Quem você pode influenciar nesse sentido? Será que já dissemos isso antes? Veja:
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa…