Por José Joacir dos Santos, jornalista
Por José Joacir dos Santos, jornalista
Quem ainda não se surpreendeu em ter seu telefone celular ou e-mail invadido por anúncios comerciais sobre um assunto que acabou de falar com alguém. Até a rede mundial Amazon começa a sugerir objetos que “parecem” com você. Antigamente essa espionagem era feita por humanos, oriundos dos serviços secretos dos governos ditatoriais. Morando no exterior nos anos 1970/1980, sei muito bem o que é ser espionado dia e noite por ditaduras de esquerda ou de direita. Hoje em dia esse serviço é feito, também, pela chamada “inteligência artificial” (AI). São robores programados espionar, onde o seu próprio celular ou computador é a fonte que alimenta a AI, tanto dos fabricantes dos equipamentos quanto dos governos alinhados a comportamentos ditatoriais. Um exemplo clássico é o serviço secreto chinês, acusado internacionalmente de espionar através não só de aparelhos celulares, mas, também, por outros objetos eletrônicos como os jogos, aparelhos de tv, etc. Você fica empolgado jogando aqueles jogos eletrônicos fantásticos enquanto a sua vida inteira é copiada, armazenada e vai ser usada contra você mesmo. Até a hora em que você vai ao banheiro fica registrada. Imagine o que acontece quando você se pendura no celular o dia inteiro, guarda neles os dados bancários, senhas, documentos etc.
Para pessoas sensíveis à irradiação de equipamentos eletrônicos, ficar hospedado em hotéis de certos países é uma agonia. Certa vez me hospedei em um hotel com nome ocidental na cidade chinesa de Shengdu e percebi, logo na primeira noite, a minha inquietação causada por irradiação. Ela vinda de um ponto dentro da parede que dividia o banheiro do meu quarto… Sem revelar o motivo, solicitei à recepção do hotel uma mudança de quarto (o hotel estava quase vazio) e foi negada. Notei o embaraço do gerente, francês, que não conseguia explicar porque eu não podia mudar de quarto… Diante disso, não usei o telefone nem o computador dentro do quarto. O difícil foi dormir. Tive que tomar um banho demorado, seguido de um copo de vinho para acalmar. Hoje em dia, esse mundo dos filmes de 007 ficou obsoleto. Somos espionados dentro de casa, no trabalho, nas logas de departamentos, nos shoppings e até por aparelhos que nós mesmos compramos.
Tive um daqueles sonhos vívidos, onde uma pessoa conversava comigo explicando as doenças emocionais, psicossomáticas, comparando-as com a inteligência artificial. Os robores gravam uma informação sobre você, um hábito telefônico, a voz, as suas fotos no Facebook, organizam o seu estilo de vida e passam a olhar para você sob aquele ângulo. Uma fraqueza qualquer sua pode ser interpretada como um comportamento futuro. Assim, as suas células guardam a memória dos seus pequenos e múltiplos deslizes, traumas, preferências, comportamentos, ganância e ego. As vezes você coloca em risco a sua família inteira e até amigos. O repasse das fake news coloca você na lista mundial de suspeitos. Até que você prove sua inocência, se houver, já passou longos anos na cadeia – veja o que está ocorrendo com os chamados influenciadores digitais… Vendem a alma e depois não entendem porque são presos…
A repetição dos seus traumas e deslizes abre caminho para a psicossomatização da doença nos vários níveis: físico, mental, emocional e espiritual. Nos diversos níveis de contato diário que você tem, qualquer pequeno incidente é conectado e gravado pelo seu sistema emocional aos traumas e comportamentos anteriormente armazenados nas células e em todas as partes do seu corpo físico (e diversos níveis de frequências). Por exemplo: se você se depara com um chefe ruim, ciumento, incapaz, que olha para você e sente ciúmes daquilo que você é capaz e ele não é, inicia-se um processo de assédio, e essa informação vai para as suas mesmas células (a memória de maus-tratos, a violência doméstica, o assédio nas escolhas, no trabalho e nas ruas etc) e podem contribuir para a expansão da psicossomatização, se materializando fisicamente: doenças em todos os níveis, inclusive dores musculares (as fixas e as que andam pelo corpo). O trauma interno só precisa de um incentivo externo para se expandir e desequilibrar todas as frequências que formam o seu ser.
São pouquíssimas as pessoas que hoje em dia podem viver sem celulares, computadores e outros eletrônicos espalhadores de irradiação (antenas de celulares, de tv etc). O que podemos fazer é usar apenas o necessário para a vida diária. A grande maioria das pessoas já está viciada. Já perdeu o encanto pela vida, despreza o contato saudável com outras pessoas, prefere “amigos” que nunca viu presencialmente, adere a ideologias perigosas, inclusive religiosas, e não tem ideia de que a conta vai chegar algum dia. Quantas pessoas sofrem de mau humor, aborrecidas, agressivas e não sabe ou não percebe que a origem pode ser irradiações externas? Felizmente, já chegou ao mercado lençóis de cama com tecnologia para fazer o descarrego eletromagnético de eletrônicos; bonés para proteger o cérebro, inclusive da irradiação das redes wifi; roupas diversas para ambiente carregados e muito mais.
Acredito que as novas gerações terão muito com o que se preocupar, a curto prazo. A Amazônia não é mais garantia de que viveríamos para sempre dentro do pulmão verde do mundo. Os incendiadores, escravizados, já estão trabalhando para os anjos do mal… Fico pensando o que será daqueles que não estudarem, não se formarem, não investirem na educação e nas necessidades eletrônicas dos novos tempos. E a gente pensava que a escravidão era coisa do passado. Não, haverá duas classe: a dos que se protegerão e virarão senhores; e a dos que se perderão na vida em redes sociais, no narcotráfico, na criminalidade nacional e internacional, nas festas tóxicas, no uso ilusório das drogas, ideologias falsas e religiões demoníacas. Esses serão os novos escravos. Os que estudarem/se prepararem serão recrutados para manter a “indústria” da IA. O resto será a massa de manobra mais conhecida como os soldados vencidos. Em 23/10/2024