Por José Joacir dos Santos, Fitoterapeuta
De acordo com bibliografia publicada no site do Ministério da Saúde, a Arruda (Ruta gravelens), além de ornamental, é utilizada no tratamento de excesso de gases, dor de cabeça, cistos, cólica menstrual, alteração do ciclo menstrual, úlcera, dor de estômago, sarna humana, piolhos, assaduras, frieiras, verminoses e até problemas circulatórios como varizes e hemorroidas. Por ter em sua composição molecular substâncias que favorecem a atividade do sistema circulatório, fortalece os vasos capilares e aumenta a circulação do sangue. Todas as partes da planta podem ser utilizadas, no entanto para fazer o chá é normalmente indicado o uso das folhas da arruda, já que é onde é encontrada a maior quantidade de propriedades.
Como todo fitoterápico, o chá de arruda é contraindicado para mulheres grávidas e seu consumo interno deve ter o acompanhamento de profissional da fitoterapia. De acordo com a literatura, o excesso do chá pode causar efeitos adversos como tremores, gastroenterites, convulsões, vômito, dor abdominal, salivação e fotossensibilidade. Na Espanha existe a crença popular de que o chá da arruda é abortivo mas essa informação carece de comprovaçáo científica.
Arruda é nativa em quase todos os países da orla mediterrâneo e seu óleo essencial é amplamente utilizado. Teria sido levada para o Brasil por pessoas africanas escravizadas e é utilizada energeticamente para benzimentos, defumações, limpeza de ambiente, banhos de limpeza energética. Para dor de cabeça e proteção energética quando o indivíduo está pensando exageradamente, com muitos sonhos, músiva rodando mentalmente sem parar, aplica-se pequena porção do óleo essencial sobre o chacra coronário. Falta, no Brasil, pessoas que se dediquem ao cultivo de plantas medicinais como esta para o uso medicinal e energética. Coloca-se um vaso com a planta na porta da casa ou do trabalho para a proteção espiritual.