Por José Joacir dos Santos, psicoterapeuta e jornalista
Médiuns brasileiros mais desenvolvidos sentem a mesma coisa: desde que o Covid-19 se alastrou pelo Planeta, o inconsciente coletivo está muito denso, forte, como uma nuvem pesada, escura, anunciando uma tempestade. Todos afirmam que há uma guerra energético-espiritual em andamento no universo, com ramificações visíveis por parte aqueles que servem aos ceifadores e representantes das trevas. Não é difícil identificá-los porque eles têm algo em comum: incentivam a violência, a abertura de lojas em plena pandemia, a discórdia, ao desmantelamento da educação e da cultura, o armamento da população e assim manter os canais de violência. Adoram mortes e querem que muitos morram com a pandemia: avisam que os shoppings estão abertos. São extremamente fanáticos e se apegam com aquilo que lhes dão a impressão de que são fortes e invencíveis. São os que tentaram abafar a virose logo no seu início. Querem esconder o número de mortos e contaminados.
Acostumada a viver nas ruas, indisciplinada, a população brasileira mostra sua cara 21 anos depois da morte daquele cantor que dizia em uma canção: “Brasil, mostra sua cara, quero ver quem paga para você ser assim”. Com o isolamento, muitas pessoas dizem que sentem coceira, zumbido, dores pelo corpo. Aqueles que são menos conectadas com a espiritualidade, isto é, não possuem um estilo de práticas energéticas como Reiki, orações, terço e mantras, tendem a sofrer, também, de depressão, tristeza, solidão, angústia, agressividade, compulsão para sair nas ruas mesmo que se contaminem com o Convid-19. Aqueles que vivem fora da realidade, apegadas à superficialidade da vida, tipo novela das sete, que só fala de roupa e sapato da moda, podem começar a entrar em desespero e até com crise de pânico. Os que não se vacinaram contra gripe podem ter sintomas graves de gripe e até de pneumonia e correr para hospitais para concorrer com leitos nas UTI.
Ao contrário do que os ceifadores anunciam, a pandemia não veio como um castigo de deus. Muito pelo contrário, é um grande momento de limpeza das consciências humanas. Por isso que não veio só para um povo nem uma região geográfica da terra; não tem remédio nem vacina; não discrimina quem é rico ou pobre ou quem é preto, branco, amarelo, pardo. A única coisa maior que o vírus é bloquear sua forma de contaminação, isto é, não ter contato com outras pessoas.
Sabe aqueles prefeitos/governadores que estão jogando com a população? Um dia eles permitem que as pessoas saiam pelas ruas e shoppings. No outro eles apresentam regras salvadoras como se pudessem controlar um dos piores vírus que a humanidade já conheceu. Assim a população se contamina, lotam os hospitais, os cemitérios e eles, que nunca saem de casa, podem chantagear os órgãos governamentais por mais verbas para hospitais. Só assim eles garantem o dinheiro para a próxima eleição. Quem se submete a esse jogo maléfico está arriscando os seus projetos espirituais.
Já o governo federal faz de conta que o problema não é dele, é dos governadores e prefeitos. O que eles não conseguem enxergar é que o mundo está de olho neles. Pastores evangélicos, que prometiam a cura para todos, desapareceram. Devem estar em suas mansões nas melhores praias, aquelas compradas com o dinheiro do rebanho, do gado, como o fazem governadores, prefeitos, deputados, senadores, traficantes etc. Tudo isso faz parte. O vírus veio para chacoalhar essa situação que parecia só crescer no país que a espiritualidade esperava contar para evangelizar o mundo. Veio para acordar aquela parcela da população desesperada por 600 reais, só porque é de graça e é dinheiro. Com todos os programas sociais que os governos anteriores a 2018 criaram, onde estavam os invisíveis? Por que resolveram sair de seus esconderijos exatamente no meio de uma pandemia?
Antes da pandemia, essa gente ignorou escolas públicas com ensino gratuito, gastou dinheiro no carnaval, votou em pessoas com histórico de ficha suja oficial, aplaudiu governante que trouxe um programa social que funcionou e jogou pedra nele quando houve alguma exigência para receber benefícios ou foi chamado para a responsabilidade de cidadão.
Um dos grandes problemas da nação brasileira é a chamada falta de memória que eu chamo de processo de negação, alimentado pela lavagem cerebral de igrejas e políticos. Mas o Covid-19 veio para atacar essa parte frágil, a mente. Médicos dedicados, que não fugiram da raia, já tem algumas conclusões a esse respeito: quem se contamina com a Covid-19 tem alteração grave do sistema nervoso central. O vírus cresce e se expande no cérebro. Durante a crise, nas UTI ou fora delas, a pessoa tem lapso de memória, esquecimento, sintoma de demência, degeneração das células neurológicas, dificuldade de falar e de executar qualquer gesto que envolva o cérebro e a parte sanguínea física do coração. Daí os óbitos por ataques cardíacos.
Os médicos também dizem que muitos daqueles que sobrevivem ao Covid-19 não estão curados, como os jornais da tv dizem. Vão ter sequelas pelo resto da vida. É fácil ver isso até pela tv: líderes políticos que tiveram o vírus, sintomático ou assintomático, ficaram mais agressivos, impacientes, dizem uma coisa hoje e desdizem amanhã. O presidente dos EUA ignora mais de 100 mil óbitos e o Brasil já tem mais de 40 mil em 11/06/2020. Ministros foram demitidos por quererem alertar a população a não sair de dentro de casa. Os “curados” não conseguem ficar quietos, em casa, expõem o que realmente são. Um bom exemplo é o primeiro-ministro da Inglaterra. Depois que foi declarado curado, só consegue juntar idéias se elas estiverem por escrito. Há outros, observem! Depois da crise, teremos uma infinidade de pessoas com sérios problemas mentais. 11/06/2020