Recebi mais uma visita dos seres intergalácticos. Sem muita delicadeza, fui levado novamente para um deserto nos EUA, onde havia uma porta para a dimensão deles – eu morava fisicamente na Califórnia. Lá do outro lado, perdido e meio, fui deixado à vontade porque não tinha como de lá sair. Essa liberdade foi de curta duração, só o suficiente para ver que eles materializam tudo naquela dimensão, extraído da Terra, inclusive um enorme lago de água doce. Haviam outras pessoas, também perdidas, algumas falando russo, outras japonês e eu. Estava disposto a brigar pelo meu ser e não perdi tempo. Insisti em voltar, dizendo que não cooperaria com nada se não voltasse para a minha casa. Deixaram, mas, como eu não fui claro nas reivindicações, colocaram-me na minha cama e materializaram toda aquela parafernália deles bem ali no meu quarto.
O quarto virou uma espécie de centro cirúrgico e eu comecei a ficar desesperado, achando que eles iriam implantar alguma coisa. Um dos seres não era bem um ser, mas uma espécie de computador, com tela, e eu passei a acompanhar tudo o que acontecia por aquela tela, embora já tivesse sido “anestesiado” por um deles, mentalmente. Vi que a missão era investigar o meu DNA e mais um vez vi essa coisa maravilhoso em detalhes. Parece um amontoado de fios elétricos coloridos, a maioria da cor amarela-dourada. Vi que nas costas das minhas mãos há dois carimbos redondos, com símbolos, e informações holográficas, inclusive das iniciações que tive nesta vida. Quando um deles tocou nesses carimbos, o meu cérebro “viu” as ações ligadas aos símbolos-códigos. Em algum momento era até de divertimento e de aprendizado, mas temia perder o controle e eles implantarem alguma coisa. Cada vez que eu pensava levava uma espécie de choque de um deles e isso me fez crer que o pensamento e a emoção interferia na projeção das minhas imagens do DNA.
Chegou um momento que comecei a gritar para atrapalhar e disse que não gostaria mais de continuar com aquilo. Resultado? Mais choques! Um deles aplicava choque com uma espécie de mão que mais parecia uma raiz aérea de árvore grande, marrom. Aí eu comecei a chamar pelos meus mentores espirituais mas os choques aumentavam e quase que me paralisavam totalmente – menos os meus pensamentos. Tive a brilhante ideia de chamar mentalmente por Reiki e imediatamente a energia do Reiki começou a fluir em mim. Foi como jogar água fria na chapa quente. Quando a luz entrou, todos os meus fios se lumiaram e isso dificultou a leitura que eles estavam fazendo das minhas células. Quando percebi isso, firmei a concentração em Reiki e eles começaram a me soltar. Percebi que a “anestesia” perdia o efeito para a Energia Universal e com isso alguns mentores meus começaram a chegar ao local. Os pesquisadores se desmaterializaram e se foram.
Sem eles, tomei consciência e estava “aberto” na cama, sem coberta e com frio. Tentei levantar para ir ao banheiro mas o corpo não reagia. Tive que esperar um pouco para tomar total controle do meu corpo físico. Antes disso acontecer, eu sabia que eles iriam voltar e até tinha concordado em cooperar com as pesquisas. Mas, desta vez a equipe era grosseira, rude, me tratando como animal de pesquisa. Também pude perceber que a aparência humana deles era só uma capa falsa, para parecer familiar, criada mentalmente. O real corpo “físico” deles é finíssimo, da cor marrom, sequer term formas parecidas com a nossa, assim como olhos, nariz etc. Na primeira visita foi outra história e eles pisavam em ovos para parecer que eram “irmãos” quase humanos. Pude perceber isso quando um deles “esqueceu” da materialização e a máscara sumiu quando eu comecei a gritar e a dizer que não queria mais participar daquilo. Será que eles são sensíveis à emoção? São feios, também. Foi interessante ver que a “anestesia” deles não resiste ao livre-arbítrio e à Energia de Reiki. Já sei como tratá-los da próxima vez. Enquanto eu tiver mente e espírito, essa propriedade é só minha! jjoacir@gemail.com (este texto foi publicado em 2006/7)
Por José Joacir dos Santos