Por José Joacir dos Santos
Há algum tempo venho testando o desempenho de alunos de Reiki dos níveis de 1 e 2, com diferentes turmas e até regiões, seguindo práticas do Mestre Mikao Usui. Uma delas é somente passar o aluno de nível depois de um ano de iniciação e autotratamento no nível anterior. Escolhi os alunos do Rio Grande do Sul e de Brasília para esse experimento e o resultado é impressionante: tanto os alunos de Nível 1 quando os de Nível 2, que passam um ano tanto no nível um quanto no nível dois, mostram-se mais sadios, experientes, conscientes, avançados nos conhecimentos e extremamente dedicados ao trabalho com Reiki. São eles os mais tranquilos e equilibrados nos cursos. Realizei outras experiências e ainda estou analizando os resultados. Desta forma, volto a recomendar a todos os Reikianos que demorem pelo menos um ano entre os cursos de Reiki 1 e 2 e entre o de nível 2 e o de nível 3A. Naturalmente que há exceções.
Também percebi que aquela pessoa que decide se tornar Reikiana fica inquieta, achando que deve avançar logo nos níveis para se tornar mais ¨potente¨, mas os resultados da minha pesquisa mostram o contrário. Alunos que logo avançam de nível, com uma pequena margem de tempo entre os níveis, especialmente entre os níveis 1, 2 e 3A, têm o progresso mais lento, especialmente aqueles que não praticam Reiki pelo menos por 20 minutos ao dia. A chave do segredo é uma só: a prática. O poder do Reiki está na prática.
Quanto mais se pratica em um nível, mesmo sendo o nível 1, mais há avanço nas mudanças físicas, mentais, emocionais e espirituais. Alunos que já tinham outras práticas energéticas regulares como o trabalho com passes espíritas, também avançam rapidamente com Reiki, se praticarem regularmente pelo menos uma vez ao dia. Alunos de Nível 3A, que não praticam diariamente, também são mais lentos nos avanços e aqueles que não praticam pelo menos uma vez ao dia têm as mãos menos quentes na hora da prática e os canais energéticos menos ativos. Aqueles que praticam poucas vezes por semana também tornam-me mais lentos no progresso emocional.
Esquentar ou não as mãos depende de vários fatores: o principal dele é o aluno ter sido iniciado presencialmente por um mestre credenciado e dedicado. Depois disso é a prática diária quem gradua o esquentamento das mãos. O Reikiano que teve um mestre correto, pratica todo dia e tem as mãos frias precisa fazer exames médicos para verificar fígado, baço e rins. A idade não significa nada. Reikianos idosos, fiel praticantes, mesmo com mais de 80 anos, continuam esquentando as mãos. Mestres que não esquentam as mãos devem parar de dar cursos, verificar a saúde física e também fazer reciclagem de todos os níveis. Mesmo doente, o Reikiano praticante diária tanto esquenta as mãos como pode aplicar em outras pessoas sem problema algum.
Somente o aluno de nível 1, recém-iniciado, pode ainda ter alternância de frio e calor nas mãos como um processo de equilibrio natural. Os demais, não. Quem tem esse problema de esquentamento nas mãos precisa fazer reciclagem. Quando mais reciclagens forem feitas em um nível, melhor o desempenho. jjoacir@gmail.com