A partir de 2005 publiquei aqui artigos relatando visões de vários médiuns sobre a invasão dos mares. Recebi vários comentários, inclusive de um pastor evangélico dizendo que os meus artigos eram uma ¨blasfêmia¨ contra Deus. Ignorância à parte, havia também um grande debate sobre o Calendário Maia e muita gente dizia que era tudo ficção. Nos fóruns internacionais sobre meio-ambiente, o governo de grandes nações como os EUA se negava a assinar protocolos de defesa e combate aos buracos de ozônio, alegando questões de interesse e segurança nacional. Os EUA, principalmente, pagaram caro por isso. Nos anos recentes, a natureza tem mostrado quem manda, embora de forma desequilibrada, e aquele país tem sofrido com tufões constantes, desastres ecológios e nevascas desproporcionais. A guerra do Golfo Pérsico, para derrubar Sadam, deixou centenas de quilômetros de terras sem fertilidade. Vinte anos depois da guerra, nada nasce por lá.
Quando o Calendário Maia cumpriu seu ciclo, em 21 de dezembro de 2013, também houve uma reação dos defensores do pecado e dos castigos de Deus, dizendo que éramos todos mentirosos. Eles não sabiam que o calendário não parava e que o ciclo foi fechado, com alterações importantes no equilibrio etetromagnético da terra – que só as pessoas mais sensíveis sentem. Aquelas pessoas estavam presos ao medo do mundo se acabar e com isso tentavam desmentir o Calendário Maia. Hoje elas não apareceram quando acontecem calamidades como a grande tsunami do Japão, onde pereceram 13 mil pessoas, em 2011, e também não comentam a invasão do Oceano Atlântico na Europa desde janeiro de 2014, que ainda continua, deixando um rastro de destruição desde a Inglaterra até Portugal, jamais visto nos últimos dois séculos. Desde o início de 2014, a Europa está sendo sacudida por chuvas torrenciais, nevascas inesperadas e fora de hora, ventos mais velozes que carros de passeio, verão no meio do inverno, etc. Neste momento o vento empurra o Atlântico sobre a Europa e não há quem garanta que a direção do vento não pode mudar.
Adicione a todas essas catástrofes o fato de que a construção de altos prédios na beira das praias do Nordeste do Brasil, como em outros países, tem contribuído para bloquear os ventos, provocando o aumento da temperatura das cidades, com tendência a piorar com a falta de chuvas e mais seca – há barragens secas em São Paulo. O calor de 40 graus, de madrugada, em Porto Alegre, no início de fevereiro de 2014, é algo que deve chamar à atenção não mais dos governantes e sim da população – está passando da hora de reagirmos sem esperar pelos governantes. Vários prédios construídos na orla das praias espanholas foram destruídos de janeiro de 2014 para cá, por ondas de até 13 metros de altura. Todo o sul da Inglaterra e até subúrbios de Londres estão debaixo de água, do mar e das chuvas, com prejuízos que os governantes não esperavam. Essa destruição já vem ocorrendo há vários anos na orla da Paraíba e não há iniciativas do governo paraibano sobre este assunto.
As construtoras brasileiras ignoraram, por desconhecimento, ganância ou negligência, o elemento Vento, principal condutor da Teoria dos Cinco Elementos da Medicina Chinesa. O Vento é um elemento vivo e essencial para a continuação da vida no Planeta Terra. Este elemento tem seus caminhos, sua força, seu trabalho diário e isso tem sido interrompido pelas construções gananciosas de prédios altos, rodovias, viadutos. Os serviços de metereologia de alguns países foi obrigado a dar mais atenção à direção dos ventos e sua velocidade na superficie da terra. Agora eles sabem que o Vento escolhe o caminho mais curto e sem bloqueio. Sem o vento, a chuva não chega e nada cresce. Com o excesso, tudo é destruído. Nas planícies das partes mais altas do mundo o verde desaparece, os ríos começam a evaporar e até o Mar Morto está com días contados para desaparecer. Agentes do turismo do Mediterrâneo já estão preocupados.
Agora a ameaça ao Planeta não vem só do degelo das calotas polares. É preciso recordar a Teoria dos Cinco Elementos, estudada há mais de 5 mil anos pela Medicina Chinesa, para entender um pequeno e explosivo detalhe: O elemento Vento depende do Elemento Ar (Espaço) para se expandir. Com a explosão do uso de aparelhos celulares, internet, navios, aviões, carros, as poderosas e doentias antenas de celular e televisão, o espaço está, mais do que nunca, congestionado pela eletricidade das transmissões de todos esses aparatos, afetando o fluxo natural do Vento. Como dois elementos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, o Vento enfrenta um bloqueio eletromagnético que cresce a cada ligação telefônica, por exemplo, sem contar a irradiação que provoca câncer.
Na América do Sul, Bolívia, Peru e Argentina já experimentaram inundações, calor excessivo e até falta de energia elétrica. Apesar das sangrentas guerras em andamento em alguns países do Oriente Médio, com fortes baixas na população, o Planeta está inchado de gente consumindo e destruindo numa velocidade sem precedentes. A China, em plena erupção econônica, parece um canteiro de obras, modificando a estrutura de ríos e florestas para construir prédios, rodovias, ferrovias e tudo o que é possível pensando apenas no dinheiro. Países ricos em petróleo constróem até cidades nas praias, como Catar e Emirados Árabes. Para onde caminhamos? Os prognósticos não são dos melhores e as pessoas continuam votando nos mesmos políticos, fabricando cada vez mais lixo, penduradas nos telefones e se expondo, pela vaidade, a redes e fórunspouco comprometidos com a saúde do Planeta. Segundo dados públicos, ¨as vendas de smartphones no Brasil aumentaram 197% entre 2011 e 2013. O que podemos ainda fazer para reverter a catástrofe anunciada?
Por José Joacir dos Santos