Por José Joacir dos Santos
O fim das lojas de filmes pornô não alterou o acesso do usuário ao material pornográfico, agora considerado pelos cientistas como prejudicial à saúde emocional e mental, especialmente do homem. A internet passou a ser o grande supridor, ampliando, de todas as formas, as facilidades de consumo do material. De acordo com estudos realizados por psiquiatras na Universidade de Harvard, no estado de Massachusetts/EUA, ratos copulam com ratas desconhecidas uma vez e depois a rejeitam. Isto é, a falta de envolvimento emocional com uma parceria faz o rato perder o interesse por ratas desconhecidas. Cientistas não descartam que a crescente violência urbana contra mulheres e gays tenha como pano de fundo pessoas adoecidas pelo uso de pornografia.
No caso dos filmes pornôs, o cérebro humano transfere a emoção para a tela, deixando de povoar o corpo físico de prazer, concentrando a excitação a apenas uma parte do corpo físico, a genitália. Dessa forma, o corpo vai perdendo a sua capacidade de excitação natural, reflexa e espontânea. Uso contínuo do estímulo pornô das telas deixaria a pessoa depressiva, preguiçosa, sem interesse pelo sexo direto, corpo a corpo. Aos poucos, o hábito se torna um vício, que passa a ter ares de necessário e imprescindível, afogando o usuário e seus problemas emocionais. Não faz muito tempo que uma rede de televisão brasileira entrevistou um jovem assassino que disse ter matado uma pessoa para ver como era. Segundo a notícia, o assassino era viciado em videogames, cujo vicio faz o usuário perder o interesse pela realidade do momento presente, sem os poderes e a glória imediata dos heróis dos jogos.
Acredita-se que a procura pelo filme pornô aconteça quando o indivíduo está depressivo, solitário, ansioso, estressado, em condições emocionais fragilizadas e isso se tornaria uma bola de neve sem porto para ancorar. O havia tronar-se-ia um vício como o das drogas e já afeta milhares de pessoas no mundo inteiro, inclusive homens casados ou em ralações afetivas estáveis. A internet oferece a oportunidade de sexo virtual, ocasional, com desconhecidos e com farto material pornô. Uma briguinha com o parceiro seria o motivo perfeito para uma aliviada com imagens cheias de sentimentos falsos, frios, transmitidos por pessoas muitas vezes desequilibradas. Há casos em que o usuário se apaixona por determinado personagem ou ator pornô, sem a menor possibilidade de algum dia encontrar-se com aquela pessoa. Nos anos 1990, a grande maioria dos filmes pornôs de origem estadunidense era encenada por atores que já tinha falecido de doenças sexualmente transmissíveis ou de fraqueza organiza, capaz de atrair doenças variadas, de acordo com a genética individual.
As mensagens subliminares seriam mais um prejuízo emocional e mental para o usuário. Atualmente, os sites de conteúdo pornô seriam responsáveis por raqueamentos, disseminação de vírus e até como facilitadores para sequestros e demais atuações de gangues nacionais e internacionais. O contato continuo com as mensagens de conteúdo pornô povoariam os corpos mental e emocional do usuário ao ponto de a pessoa perder a capacidade de olhar para o mundo, espacialmente para si mesmo, sem a ótica da pornografia.
Filmes pornôs profissionais geralmente selecionam atores que possuem pênis exagerado e isso despertaria, inconscientemente, o desejo nos usuários de comparação e até de busca de um pênis que seja maior que o próprio. A impossibilidade de aumento do pênis causaria frustrações das mais variadas. Aí entraram as subsidiárias dessa indústria, aquelas que oferecem produtos farmacêuticos vendidos como milagrosos, muitos dos quais já se sabe que provocam efeitos colaterais graves. O pior efeito colateral disso tudo seria o constante aumento de insatisfação que é construído no emocional e no mental da pessoa que consume esse tipo de material, ao ponto de homens casados ou com relações estáveis terem dificuldades de se excitar com seus parceiros reais, presentes.
Estudos apontam vários fatores de adoecimento emocional entre os usuários de material pornô: Dificuldade de se excitar e de atingir o clímax durante o ato sexual presencial; Ereções flácidas, instáveis e até a perda natural sem o conteúdo à vista; excesso de consumo de material fetichista e perturbador; acesso improprio em sites comprometidos e produtores de vírus; cansaço físico além do normal; perturbações mentais e auditivas, suspeitas de obsessão de espíritos; diminuição da testosterona; vulnerabilidade ao aparecimento de doenças emocionais e mentais como fobias; aparecimento de olheiras profundas, escuras; a face passa a parecer cansada, pálida, doentia. Os estudos nesse assunto ainda são poucos, mas apontam na direção do adoecimento físico, mental e emocional do usuário de qualquer forma de pornografia.
Como relação às consequências espirituais desse vicio, recomendo a leitura do meu livro “Assédio Sexual Espiritual é Real”, facilmente adquirido pelo amazon.com.br