As redes de televisão brasileiras raramente têm momentos educacionais imparciais dirigidos para a população, especialmente aquela parcela que não foi à escola ou se deixa escravizar, entre outros motivos, por ensinamentos religiosos cheios de erros e más interpretações da Bíblia. Hoje em dia, a grande maioria das estações de televisão é desastrosa, de jornalismo pobre, de desinformação religiosa e política e de patrocínio do emburrecimento. Bom exemplo são aqueles programas de experimento, onde pessoas ficam presas numa casa para brigar, caluniar, mentir, fazer publicidade de falsos valores ou valores invertidos e chorar muito, com poucas lágrimas verdadeiras, para envolver emocionalmente a população que financia tais programas.
O governo federal tem culpa nessa história, especialmente o Congresso Nacional, porque distribui licenças de rádio e televisão de acordo com pressões de grupos religiosos e políticos. Lula cometeu um grande erro no primeiro mandato dele quando abriu as licenças para igrejas evangélicas descomprometidas do cristianismo, ávidas por dinheiro. Foram elas, também, que alicerçaram a derrubada da presidenta Dilma e a derrota do próprio Lula. Lembre-se, ainda, que as populações pobres que Lula e Dilma se emprenharam em ajudar votaram contra Dilma e Lula porque a memória é fraca.
Quem sofre com isso é a mesma população, incluindo os ricos que jogam por conveniência. Essa gente se deixa manipular como de um lado para outro como massa de manobra, aquela chamada pelos algozes de boiada. Nessa população está incluída uma quantidade imensa de pessoas que pagam arduamente as contas telefônicas para seguir tais programas. Para quem se identifica com essa cultura desnivelada, basta cinco minutos de assistência a tais programas para ter a sensação de que o mundo está perdido, cheio de gente sem juízo, de faixa vibratória cerebral baixa, exposta em rede nacional para incentivar outras pessoas nessa baixaria.
Será que é a solidão, pobreza, depressão acumulada, tristeza hereditária, pessoas vazias que se alimentam tudo isso? Será mais uma manobra das elites para manter populações inteiras ignorantes? Quem compra os produtos que financiam tais programas?
Nos cinco minutos que você perde para analisar aqueles programas televisivos (reality shows), em rede nacional, dá para perceber valores importados de culturas distantes, não genuínas e sem sentido: participantes cheios de tatuagens, balangandãs de plástico, perucas e cabelos artificiais chineses pendurados na cabeça (os chineses educados e conscientes não usam essas perucas e tranças porque elas têm energia negativa), pessoas obesas (como se a obesidade não fosse um problema de saúde física, mental, emocional e que afeta o espiritual), falsas lideranças manipulando outras para ganhar dinheiro, falsas celebridades sem conteúdo etc. O que mais impressiona é a falsa alegria, as tarefas pouco inteligentes a que os participantes são submetidos para serem louvados como heróis e celebridades e a passividade mental dos participantes.
Qual será o efeito negativo (ou psicológico) de tudo isso nas gerações de jovens brasileiros, aquela chamada de “nem nem”, ou seja, nem estudam e nem trabalham…? E as crianças e adolescentes, ainda sem cérebro formado, expostos a essa lavagem cerebral sem sentido? Estamos plantando garrafas de plástico pensando que vão nascer batatas? Por que será que países que inventaram esse tipo de “reality show” já deixaram a ficha cair e pararam de fomentar ou o Brasil precisa de 30 anos mais para cair na realidade do show da vida?
Tem um programa desses nos EUA que coloca pessoas em ilhas para brigar, mentir, trair e desenvolver todo tipo de atitude que a própria sociedade estadunidense condena. Aí eles voltam para os EUA como heróis, novas celebridades, quase como uma religião. As vezes o chamado “vencedor” chega a ganhar até um milhão de dólares.
Conversei com amigos estadunidenses sobre isso e eles me disseram que não fica muito longe dessa gente as pessoas que acham que devem ter armas em casa (apesar dos tiroteios nas escolas e igrejas), os que adoram se drogar (herança maldita dos anos 1970), os que odeiam imigrantes (e são descendentes de imigrantes), os racistas, os homofóbicos, os que acreditam que suas religiões são melhores que as outras etc. Parece que a população mundial vai levar muito tempo para se descontaminar dessas influências negativas e o Brasil é um prato cheio para absorver tudo isso, basta ligar a televisão para ver com os próprios olhos. Brasileiros têm tendência para copiar o que vem de fora, não importa se é politicamente correto ou não. A maioria dos brasileiros que vivem nos EUA é extremamente arrogante e usa o Brasil como base para seus projetos.
O culto às bestialidades na televisão parece que nem de longe tem previsão de acabar. Quem perde, mais uma vez, é o povo brasileiro. Esse tipo de distração faz com que o povo ignore o fogo nas florestas, os garimpeiros assassinos, a matança de índios e gays, a poluição incontrolada de rios, praias e mares, a raiz da pobreza manipulada pelos políticos ocasionais. Em contrapartida, os noticiários não param de falar, e mostrar, que o famoso lava-jato foi intencional, que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de estado, que o lava-jato foi orquestrado, fomentando o caminho fácil para a criminalidade, generalizada. Depois de 2018 a criminalidade se expandiu nos quatro cantos do Brasil porque tinha certeza de que jamais seria punida. Até que ponto esses assuntos estão juntos? Nada na sociedade é inseparável. Tudo está ligado. Desliguem a televisão antes que ela contamine completamente a sua família. Vale a pena rever outros artigos meus sobre o governo oculto do mundo para entender que nada do que falei acima é coincidência ou invenção.