Por José Joacir dos Santos (*)
Ao longo dos anos, desde a sua fundação, em 2003, a AMETEREIKI recebeu muitas críticas, ataques e até tentativas de golpe. As pessoas tinham suas próprias receitas e queriam que as coisas funcionassem do jeito delas. Faltava em todas elas a visão do todo, o compromisso com a terapia e com o bem-estar das pessoas envolvidas. Como o tempo é o melhor remédio para tudo, hoje podemos perguntar: onde estão aquelas pessoas?
Certa fez um velho espírito me disse: seja persistente porque as chuvas vêm e vão. Com quinze anos completos, a AMETEREIKI é hoje uma referência nacional de boas práticas, impulsiona o voluntariado em hospitais, ajuda aos terapeutas menos favorecidos a se erguerem, influencia e presta assistência a fóruns civis e entidades governamentais e, acima de tudo, forma terapeutas com segurança e conhecimento, respeitando as regras e tradições da Terapia Reiki.
Sem empregados e com a ajuda de voluntários, a AMETEREIKI tem o orgulho de ser uma entidade que abraça a causa da terapia Reiki, sem deixar de contribuir para o desenvolvimento e a legalização de todas as Práticas Integrativas de Saúde, colocadas em funcionamento pelo Governo Federal, mesmo enfrentando a oposição de grupos corporativos da área de saúde.
O que causa surpresa no barulho das vozes contrárias às Práticas Integrativas de Saúde é muito simples: como alguém pode ser contra a algo vindo do conhecimento popular e que causa bem-estar na população? Será saudade das ditaduras? Ou será porque o interesse financeiro, corrompido pela indústria de medicamentos, fala muito alto aos ouvidos de certos profissionais que estão na área de saúde porque foram empurrados por suas famílias ou por políticos?
Depois que o Sistema Único de Saúde (SUS) implantou as Práticas Integrativas como floral e Reiki, muitas pessoas apareceram do nada querendo a formação nessas práticas. O que mais impressiona é que a primeira informação que elas solicitam é: quanto vai ganhar um terapeuta Reiki ou um terapeuta Floral no SUS?
Não é de hoje que aventureiros surgem nesses momentos. Fiquemos de olho. Que os órgãos públicos também estejam conosco nessa separação entre terapeutas genuínos, fiéis às tradições orientais do Reiki e das demais terapias, e aqueles que querem dinheiro fácil, sem se importar com o conteúdo físico, emocional, mental e espiritual da população. Nós estamos preparados e é por isso que exigimos prova da linhagem de Reiki e dos cursos presenciais, realizados por Mestres Credenciados. Sim, há aquele sindicato de São Paulo que aceita qualquer papel, desde que venha junto com o dinheiro. Mas, quem não sabe que dinheiro é o único objetivo de alguns sindicatos? Orai e vigiai, sempre, já dizia o velho Chico.
(*) Presidente da AMETEREIKI e da ASTEFLOR