Por José Joacir dos Santos, Jornalista
A imprensa diz que há um acampamento de extremistas armados na Esplanada dos Ministério em Brasília (abril/2020), muito próximo das mais altas autoridades do país, e a justiça do Distrito Federal negou a remoção deles. Supostamente, o grupo apoiaria a política armamentista em voga no país.
O despertar pelas armas ressurgiu depois da eleição presidencial de 2018. As redes sociais apontam como líder desse grupo uma jovem mulher que usaria o nome de uma ativista nazista “notável defensora nazista britânica e membro da União Britânica de Fascistas[1], bem como anfitriã da Sociedade durante as décadas de 1920 e 1930”. A imprensa também diz que ela já militou em outras frentes extremas, inclusive contra o que defenderia hoje em dia. Essa mudança repentina de interesse por lados extremos é típica de espíritos doentes.
Do ponto de vista espiritualista, é fácil explicar o que ocorre: cachorro doente não escolhe dono. Desde a década de 1990 que renascem, em todas as partes do mundo, aqueles que estavam aprisionados nos umbrais da espiritualidade para a última chance de regeneração no Planeta material. O que ocorre é que esses seres, de índole fraca, precisam se regenerar por si mesmo e isso não é fácil de perseguir. Perderam o auxilio, a mão amorosa. Agora são por si mesmos.
No decorrer das muitas reencarnações, a memória do ódio e das ações de ódio ficam fortemente impregnadas no DNA espiritual dos indivíduos. A morte só destrói o DNA físico e a memória emocional gravada no perispírito (o segundo corpo mais denso de cada indivíduo que encarna na Terra). Muitos são aprisionados nas demais dimensões do universo e quando resgatados são forçados a reencarnar como oportunidade de regeneração e evolução.
Se nascerem em famílias desequilibradas e em ambientes desfavoráveis, a possibilidade de regeneração e de aquisição da consciência do bem torna-se remota. Lembro muito bem da forte atração que sentia por todas as lojas de espadas em Pequim, China, nos anos que vivi por lá. A minha sorte é que reencarnei no Brasil, em família cuja cultura era adversa a armas e violência. Meu espírito teve a oportunidade de ver que existem muitas estrelas no céu e que a gente não precisa se voltar para aquela que representa as inquietações do passado. A lembrança das espadas era tão forte que cheguei a ser presenteado com espadas e facas, das mais perigosas e sedutoras. Quando entrava nas lojas, os vendedores perguntavam se eu era fabricante de espadas. Mas, resisti! Não havia mais em mim a necessidade emocional de voltar a ser samurai. Era só a memória das vidas repetidas nesse padrão energético.
A terra é o lugar de regeneração e transformação. Sem esse reconhecimento, espíritos violentos, criminosos, perversos, pervertidos e que só pensam na destruição dos valores sociais reativam memórias guardadas. Em alguns casos, desde a infância os pais já podem observar as tendências dos filhos que parecem mais peixes fora d’água e tem um denominador comum: violência. E muitos se perguntam como é que tal criança tem tal comportamento, totalmente diferente do ambiente em que é educada. Pais chegam a se separar e a se culpar por comportamentos violentos de seus filhos. Muitos são abandonados na infância, tanto por pais ruins como por serem espíritos ruins. Espíritos bons nascidos em pais ruins com seus espíritos doentes sempre encontram acolhimento, nem que seja do estado, e são protegidos e encaminhados.
Sabemos que há os carmas familiares e a incidência das reencarnações de inimigos na mesma família. Mas, esses espíritos, com longo histórico de ódio e experiências com o sangue humano, já se identificam desde a infância. Aqueles assassinatos de bichinhos de estimação, de agressão contra colegas na escola e de pessoas inocentes nas ruas não nascem do acaso. Espíritos mentalmente doentes aproveitam os estupros, as reencarnações forçadas, o ódio familiar, a sintonia de ódio, vingança, sangue e maldade de indivíduos encarnados. Semelhantes buscam semelhantes. Não é só briguinha de “alma gêmea” enciumada como as das novelas da tv. É muito vasto este assunto.
Há casos de roubo de corpos e os estudos sobre isso são ainda longe da ciência, como tudo o que requer atravessar a luz da ciência. Vai chegar um momento na história da Terra onde não haverá mais oportunidade para ninguém com tal curriculum espiritual. A ciência vai chegar a um estágio em que poderá identificar o gene da maldade, embora o assunto da seleção de genes seja hoje controverso e pareça filmes de Hollywood. Desde a década de 1980 que já é possível alterar o DNA espiritual, mas isso depende da vontade do indivíduo, não pode ser feita de fora para dentro. Requer consciência divina, espiritual, individual, amor e muito exercício.
Uma rápida olhada na história recente é possível verificar vários males ideológicos e religiosos que só prejudicaram a humanidade. Muito sangue foi derramado e vidas inocentes ceifadas em consequência dos desmandos orquestrados a partir de grupos residentes no outro lado da luz e através de seus representantes encarnados. Não existe prato mais cheio do que um viciado em qualquer coisa, ladrões, assassinos, matadores profissionais e suas famílias. Sim, as famílias de criminosos perdem a proteção, a não ser que individualmente tenham merecimento e ausência de vínculo com a maldade. Por mais que elas se escondam estão brilhantes e visíveis para a espiritualidade como as estrelas. E existe o bem e o mal? Uma espada só muda de função de acordo com quem a maneja. A energia não faz julgamentos, mas cobra a utilização.
Há muitos sinais a observar para a identificação daqueles que tem uma missão da escuridão do governo oculto do mundo: Um dos sinais muito claros de espíritos trevosos reencarnados é a sede pelo poder. Fazem qualquer coisa para atingir graduações e posições elevadas, custe o que custar; A linguagem é chula, perversa, imoral, agressiva, diminutiva e o intenso interesse por assuntos contrários ao bem da humanidade, inversão de valores. Protegem seus próprios interesses e grupos, embora ocupem posições públicas como no Império Romano. Lutam como sindicatos do crime, protegendo uns aos outros como as máfias italianas. A Europa teve sinais disso e perdeu a oportunidade de frear Hitler, Mussolini, Franco e muitos outros e o não fez. Pagou com inúmeras vidas e destruições, antes mesmo de se recuperar da primeira guerra mundial. E nada funciona melhor que um ímã para a ascensão de espíritos trevosos que política, religião, seitas, calamidades e pandemias. A destruição de florestas centenárias é um dos focos do fogo ardente do mal porque aqueles que incendiam sabem da importância das florestas para a saúde da terra. Queimando-as, o povo adoce. Inúmeras vidas são ceifadas, inclusive entre os reinos da floresta.
Pouca literatura existe sobre o chamado Governo Oculto do Mundo: uma suposta hierarquia espiritual militarizada que atua na nossa galáxia, agrupando indivíduos e almas afins para perpetrar ações contrárias, inquietantes, confusas, conflituosas e destrutivas em todas as nações terrenas com o objetivo de se fortalecer energeticamente. Não é a terra que a elas interessa, são as almas. Quanto mais morte e desespero, mais fácil fica o confisco da energia humana liberada (de animais, plantas, insetos etc.) para o uso como combustível energético. Vampiros que se dão ao trabalho de sugar uma pessoa enquanto dorme são formigas diante daquilo que estamos falando aqui. No Egito antigo, forças do Governo Oculto se abasteciam da morte dos escravos, em milhares. Sim, fortalecemos espiritualmente a quem temos devoção. Servimos como alimento energético. E não estamos falando de religião.
Essa cumplicidade ultrapassa os limites da vida na terra e afeta diretamente a existência eterna do espírito. Muitos são destruídos depois de prestarem intenso serviço, como se fosse um sabugo de milho. As forças direcionadas pelo Governo Oculto da Terra não têm sentimento humano. São desprovidas de amor e de qualquer outra emoção, como o são os robores. Agem por comando e repetição, nada importa. Por isso mudam de lado quando a conveniência é vantajosa, como mercenários. Mas, um aviso: não existe sofrimento maior para um espírito do que a ferramenta que produz o sabugo do governo oculto. Valerá a pena experimentar como quem tenta descobrir a pólvora?
O amor ainda se apresenta como melhor opção em todos os aspectos humanos. Aliar-se às tentações fantasmagóricas de seitas e grupos extremistas tem consequências maiores do que envergonhar a família terrena. A rebeldia de adolescente só faz mal a ele/ela mesma. A mais ninguém. 01/junho/2020
[1] https://www.google.com/search?q=que+foi+sarah+winter&oq=que+foi+sarah+winter&aqs=chrome..69i57j0.5259j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8