Por José Joacir dos Santos
Os medos e as fobias podem ser fabricados e relacionados com outras doenças emocionais e seus síntomas. Uma pessoa carente pode criar medos para chamar a atenção das pessoas mais próximas por não se sentir suficientemente amada ou prestigiada. Cada caso é um caso. Há pessoas mais propensas a desenvolver medos e fobias porque isso também depende das condições físicas, mentais, emocionais e espirituais – incluindo a genética familiar e o local onde vive.
Como tudo na vida tem dois lados, há consequências terríveis para as pessoas que inventam, mentem e criam doenças e medos porque todo sistema físico, mental, emocional e espiritual passa a ser regido pelas informações implantadas pelo indivíduo em si mesmo – a prática do pessimismo, da negatividade e da capacidade de ver o mundo pela ótica do feio, do pecado e dos castigos de Deus. Daí porque há remédios, florais, ervas e chás que não funcionam para algumas pessoas.
O mundo atual, chamado por alguns de moderno, está repleto de mazelas. Há pessoas que se apegam a elas por sintonía ou sincronía. Há pelo menos 21 novos tipos de fobias chegando aos consultorios, todas elas oriundas do desmembramento dos síntomas de síndrome de pánico. A mais famosa é agorafobia, que é o medo ou o transtorno de ansiedade no qual a pessoa teme situações embaraçosas, por exemplo multidões, lugares fechados e a sensação de não se sentir segura. Essa pessoa passa a ter uma qualidade de vida inferior, que interfere na familia e até no trabalho.
As estatísticas norte-americanas dizem que ¨um terço daquelas pessoas diagnosticadas com síndrome de pánico desenvolvem a agorafobia¨. Quando a pessoa está ¨ativa¨ na agorafobia o coração acelera, sente tremores e treme, sua exageradamente, tem pensamentos de medo e excesso de preocupação em situações das mais comuns e banais. Essa desorde tem um profundo impacto nas relações sociais do indivíduo, no trabalho, na profissão. Muito gente nessas condições procura profissionais errados e acabam tomando remédios com fortes efeitos colaterais. É preciso ter em conta que cada pessoa é um ser diferente, com um ambiente físico, mental, emocional e espiritual totalmente único.
Veja algumas das novas fobias urbanas: Antefamafobia (a pessoa pára quando entra em um recinto e pensa que as pessoas ali estão falando mal dela); Agmenofogia (a pessoa sempre acha que a fila onde está anda menos rápida que as demais); Ancraofogia (medo do vento); Chorofobia (medo de dançar); Alodoxafobia (medo de ouvir opinião de outras pessoas); Carbofobia (medo de carboidratos); Catagelofobia (medo de ser ridicularizado); cyberfobia (medo de computadores); Eufobia (medo de boas noticias); Anuptaofobia (medo de ficar solteiro(a); Kainolofobia (medo de tudo o que novo ou novidade), etc.
Dependendo do doente e de suas condições internas, físicas e emocionais, o tratamento para essas novas doenças podem incluir remédios, de preferência homeopáticos para evitar os pesados efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos. Mesmo assim, o remédio em si precisa ser seguido de psicoterapia ou terapia de grupo, onde a pessoa deve ser incentivada a desenvolver suas próprias estratégias de uma vida saudável. Viver nas grandes cidades, arrodeado de concreto, é um prato cheio para doenças emocionais. Necessitamos de contato com plantas, árvores, pássaros, ríos, frutas da estação, alimentação regrada e rica de vegetais e legumes. A luz solar é fundamental e práticas energéticas como Reiki podem fazer uma diferença enorme. A vida sexual precisa estar cheia de amor e afeto. Como já disse em outros artigos, a doença pode ser uma necessidade pessoal mas esse jogo nem sempre tem troféus de celebração. jjoacir@gmail.com