Por José Joacir dos Santos
Toda pessoa que se projeta, que é próspera, feliz, de bem com a vida, que é boa no que faz, que tem algo a mais como carisma, mediunidade, beleza e facilidade para lidar com as coisas mentais é alvo de inveja e a inveja é um passo para a inimizade. Sim, engana-se quem acha que não tem inimigos. Eles estão desde o seio da família ao ambiente de trabalho. As vezes são inimigos gratuitos: não lhe conhecem, não têm nada em comum com você, mas dizem a todo mundo que não gostam de você. Esse não gostar é pura inveja e a inveja pertence ao seguimento do ódio. O ódio caminha lado a lado com a calúnia e a difamação porque a energia do ódio vem daquele lugar que a agente não precisa falar o nome. A inveja sempre será um sentimento negativo, daqueles que a humanidade tem dificuldade de largar. Se só serve a um tipo especial: os inseguros, fracos, covardes, doentes emocionais.
A inveja é uma velha conhecida da psicologia e o diagnóstico é bem simples: a pessoa invejosa sofre de baixa autoestima e autoconfiança. É insegura, precisa consultar outras pessoas para tomar decisões simples, mesmo de coisas da rotina do próprio trabalho. Frequentemente essa pessoa, embora ocupe uma função, dentro de si mesma ela se acha incapaz e inferior aos outros. E se na sua cabeça ela achar que fulano sabe mais e é mais capaz que ela, na primeira oportunidade que ela tiver vai tentar destruir fulano. Os invejosos usam todas as armas que têm, sem piedade. São os piores inimigos. Não perdem a oportunidade de diminuir pessoas, fazer críticas destrutivas, negativas, duvidar, confundir e até de lançar olhares carregados da energia da maldade.
Os inimigos não têm vida própria. Eles e elas vivem a vida dos outros. Copiam até personagens de novelas chatas e repetitivas. Houve um tempo em que as pessoas diziam que mulheres fofocavam. Esse tempo acabou. Com o crescimento das facilidades da internet, tem muito homem fofocando. Há milhares dos chamados “influenciadores” que vivem de fofocas, especialmente contra outros homens. São eles quem espalham a homofobia, o racismo e as piadas de ódio contra mulheres. No serviço público é muito fácil identificá-los. Geralmente são aqueles que passaram em concursos na base do decoreba. Depois, na vida prática, só sobem na carreira por empurrões políticos. Quando ocupam cargos importantes, criam a seu redor uma rede de fofocas para gerenciar aquilo que não aprenderam a fazer no próprio trabalho. Passam a ter pessoas que chamam de “braço direito” e até a apelidar suas vítimas.
Quando olhamos para aquelas pessoas de perto podemos perceber, claramente, que são aquele tipo que chamamos de pobres de espírito. Podem até ter um cargo importante, assim como uma função, mas a visão é curta, deturpada, como quem usa um par de óculos arranhado ao extremo. O espírito daquela pessoa não evoluiu com o tempo. São ranzinzas, estabelecem um sistema de troca de favores ao redor delas e a vida gira em torno delas mesmas. São capazes de usar a estrutura do Estado, a seu favor, se forem funcionárias públicas. Os jornais estampam, todos os dias, notícias sobre investigação de pessoas públicas que se tornam monstras e capazes de qualquer coisa.
Assim como os patrocinadores das campanhas do ódio, a pessoa invejosa receberá, mais dia menos dia, toda aquela energia negativa que produziu de volta para si mesma. Suas vítimas nem precisarão estar por perto para assistir o que acontecerá. Terapia pode ajudar. Mas, a maldade feita não se perde, se transforma e volta para a origem, sempre. Essa certeza vem junto com o conhecimento da humanidade e não se perderá. A energia do mal perde sempre. 25/12/2024