Por José Joacir dos Santos
Muito antes da pandemia da covid-19, já havia a previsão de que muitas doenças emocionais e mentais estavam a caminho do planeta Terra, para atender ao pensamento constante de sua população. Ao pensar frequentemente no ódio, o ser humano atrai para si e para a crosta terrestre todo tipo de sofrimento físico, mental, emocional e espiritual. É apenas uma questão de tempo e tudo se materializa. Há fatores que contribuem para a materialização, por exemplo: a eleição de líderes destrutivos, negacionistas, com famílias envolvidas na criminalidade etc. Essas pessoas chegam ao poder com facilidade porque tem o apoio de eleitores doentes, conectados com o lado negativo da força, negacionista, negativos, promotores do ódio. Para que o ódio astral ou de outros planetas se materializem na terra é preciso usar a energia de pessoas com baixa autoestima, negativos, negacionistas, cheias de ódio e ressentimento, especialmente aqueles que com toda essa bagagem ruim frequentam igrejas. Foi essa junção de forças que favoreceu e materializou a covid-19 no planeta terra. Junto com a covid-16 vieram 16 versões de viroses terríveis, algumas das quais ainda não chegaram à crosta terrestre até setembro de 2023. Essa egrégora da maldade precisa contar com pessoas certas para materializar e cumprir com a destruição que se propõe. Muitas dessas pessoas estão em nossas vidas diárias se passando como ovelhas, mas são lobos ferozes vivendo como líderes religiosos ou políticos porque nesse campo é muito fácil regimentar pessoas na mesma frequência do ódio. Quando a inquisição católica começou no século XV, quando o Brasil foi oficialmente ocupado por Portugal, era o mesmo quadro astral que governava a Europa, comandada por líderes religiosos e políticos alimentares da maldade e do ódio (reis, rainhas, papas, etc.).
Uma das muitas doenças emocionais e mentais que assola a terra neste momento, fortalecida pelos efeitos colaterais da covid-19 (e seus milhares de mortos), chama-se síndrome da acumulação. O que é isso? Quem é o alvo dessa doença? Pessoas com baixa autoestima ou insatisfeitas com a vida e elas não têm consciência disso, isso é, não sabem ou não admitem que estão emocionalmente doentes. O caminho mais fácil é começar a acumular coisas materiais, colecionar objetos na tentativa de sentir algum tipo de satisfação e bem-estar. Elas projetam a sua felicidade nas coisas que guardam em casa, embora nem sempre percebam que a energia daquelas coisas desnecessárias que começam a inchar os armários e espaços das casas afetem a sua vida negativamente. Tudo tem energia e o princípio da energia é o movimento. Se a pessoa tem tendência a ser materialista, esse sentimento se aprofunda. Embora possam ter momentos de lucidez em que a mente diz que elas não necessitam daquilo, sempre acham uma desculpa para não se desfazer dos objetos que não precisam e que incham a casa e sua vida diária.
Na maioria dos casos, a pessoa associa um momento de alto sofrimento na sua vida como desculpa para encher a casa de coisas que não necessita (viúvas, mães que perderam filhos, divorciadas etc). Um recente programa de tv estadunidense mostrou o caso de uma senhora que passou a juntar coisas em casa depois da morte rápida do marido com câncer. Ela passou a juntar, inclusive, coisas que achava no lixo. Por 30 anos, encheu a casa de coisas de tal forma que tinha um pequeno espaço para cozinhar e dormir numa casa de quatro quartos, duas salas e três banheiros. Quando uma pessoa da família pediu ajuda a uma instituição de caridade que cuida desse tipo de transtorno mental, a mulher concordou em deixar que a organização começasse a coletar tudo e colocar nos carros de coleta de lixo. Mas, entrou em crise quando percebeu que os objetos, que nem sabia o que era (estava tudo guardado em sacos de lixo), começaram a ser jogados nos caminhões de lixo. Tiraram oito toneladas de lixo da casa dela, mas tiveram que trazer de voltam muitas das caixas porque ela dizia que não tinha autorizado a retirada das coisas de sua casa. Ao ser indagada sobre o que continha aqueles sacos e caixas de lixo ela não soube dizer. Mesmo assim, entrou em pânico. Não queria deixar o lixo ir embora… Ratos corriam pela cozinha desorientados e em quantidade.
Outro caso mostrado no documentário era a história de um homem que aprendeu com seu próprio pai, ainda da infância, a guardar tudo o que via pela frente. O pai saía pelas ruas, no final da tarde, em cidade da California, EUA, coletando lixo deixado pelos moradores, inclusive televisores queimados ou velhos demais. Esse homem era gay e aos 30 anos se mudou para a casa de um namorado, levando consigo inúmeros entulhos achados no lixo das ruas. O namorado fez vista grossa. O homem começou a ocupar os espaços da casa com os objetos e sacos de lixo ao ponto de que o namorado tropeçou em um desse entulhos, caiu, foi levado para o hospital e lá morreu. Depois da morte do namorado, o homem associou a morte ao sentimento de culpa. Em vez de procurar uma terapia para se tratar, passou a acumular mais lixo na casa ao ponto de ter que colocar as novas aquisições no jardim e tornar a casa inabitável.
Na maioria dos casos a pessoa culpa alguma situação ou pessoa em sua vida. A palavra culpar não se encaixa bem, seria mais associar. Ela precisa de uma desculpa que justifique a acumulação de coisas. Em alguns casos as pessoas chegam a gastar tudo o que tem comprando coisas que não necessitam. A “falsa satisfação” acaba quando paga o objeto. Quando chega em casa, nem abre o pacote. Se for uma roupa ou um par de sapatos, nem provam.
Uma de minhas clientes, acumuladora, tinha em casa 22 coleiras de cachorro para o seu pequeno poodle. Indagada, ela respondeu: e se acabar ou faltar no mercado? Ela também tinha como hábito falar que tinha as 22 coleiras. Tinha prazer em ouvir a reação das pessoas e parecer que era especial. Assim, pensava alimentar a sua falta de autoestima. Para o espiritismo, a síndrome da acumulação é uma doença do espírito e precisa ser tratada tão logo detectada.
Assim como a pessoa obesa, que finge não perceber que está se tornando obesa, ou que não é obesa, ou que teima em dizer ou acreditar que a obesidade é um distúrbio mental-emocional que se instala no corpo físico, o transtorno mental da acumulação é semelhante: a pessoa não percebe ou não quer perceber que algo não está bem na sua vida mental – negacionista. Nenhum tipo de obsessão é natural e pode ter o componente espiritual, isto é, a pessoa está sendo vítima de ataque espiritual de obsessor amigo ou inimigo. Veja meu livro Abuso Sexual Espiritual é Real. No nível físico-mental-emocional, o distúrbio da acumulação pode ser construído pela própria pessoa no dia a dia. São pessoas com poder mental manipulador muito alto e que usam esse poder contra si mesmo. Elas andam nas ruas e se tornam visíveis para os milhares de espíritos perdidos e desorientados que buscam uma fonte de energia nova para se encostar e se manter (por se negar a cumprir com as leis universais), como o fazem com viciados em drogas e álcool.
O distúrbio mental da acumulação material tem cura. Pessoas da família ou amigos devem procurar ajuda profissional para amigos e parentes com as características acima. O primeiro sinal é quando a pessoa começa a se isolar. A pessoa só fala em compras, comprar, coisas materiais, aproveitar objetos queimados ou quebrados etc. Aos poucos elas se toram compulsivas. Compram com os olhos, comem sem ter fome. Recolhem objetos que os vizinhos não querem mais. Amontoam objetos sem se preocupar com o valor de cada um. Perdem a noção de que banheiro tem que ser mantido limpo. Juntam até jornais, revistas, sacos plásticos, caixas de papel, garrafas de plástico, copos de plástico usados etc. O (a) acumulador (ra) acredita que nada está errado na sua vida ou em seu comportamento. A pessoa afetada precisa ser tratada por profissional da área mental/emocional. A ajuda religiosa só se tornará importante na hora que a pessoa atingir certo nível de terapia psicoterápica, com o profissional adequado.
24 de setembro de 2023