Por José Joacir dos Santos
A energia e o som viajam em forma de ondas, cada uma da sua maneira. As ondas sonoras são medidas por ciclos por segundo e a isso se chama freqüência sonora. Ressonância é a taxa de vibração. Ondas baixas produzem som baixo. A mais baixa nota de piano tem 24 ciclos por segundo e a mais alta cerca de 4000. O ser humano capta entre até 16.000 ciclos por segundo. Qualquer objeto é capaz de produzir som. Os nossos órgãos, ossos, tecidos, células também têm suas frequências e a Medicina Chinesa utiza esse conhecimento para dignosticar. Um dos instrumentos mais apaixonantes no meu trabalho são os diapasões especiais fabricados nos EUA.
A voz é o mais poderoso instrumento de cura ou de adoecimento porque manipula as palavras e essas têm a força vital ou destrutiva. A capacidade de destruição de um discurso, de uma frase ou de uma palavra depende só e unicamente da vulnerabilidade energética de quem está ouvindo. Grandes manipuladores como Hitler, Mao Tse Tung e Stalin não estavam sozinhos quando discursavam. Havia uma turma de seres do outro lado da luz com todos eles. Daí porque arrastaram multidões para a morte. Jesus e outros seres de luz também fizeram isso e o mundo tomou outro rumo, que poderia ser pior. A cantora Tetê Espíndola fez um estádio inteiro cantar e chorar, em 1985, com a canção Escrito nas Estrelas. O que houve com ela?
O desequilíbrio mental, emocional, físico e ou espiritual é quem dá a medida de absorção da energia das palavras. A gente nem sempre é capaz de perceber que está desequilibrado ou sendo algo de um ser desequilibrado. Precisamos de um olhar externo e amigo. O inimigo é capaz de perceber quando pode atacar e o faz até pelo prazer de dominar e prejudicar. Um toque errado e fora do compasso pode prejudicar uma orquestra inteira. Basta uma maçã podre para estragar uma caixa inteira. Qualquer instrumento para a utilização em terapia precisa ter alta qualidade.
A musicoterapia é bem desenvolvida no Oriente e faz parte da cultura milenar daqueles povos, apesar das guerras, revoluções e ocupações como a do Tibete. Os rituais budistas e taoístas são impregnados de musicalidade, há milênios. O uso dos instrumentos dessas duas filosofias se espalha por consultórios de terapeutas no mundo inteiro, com resultados impressionantes. Tive a oportunidade de conhecer vários mestres e monges budistas com profundo conhecimento do poder de cura da música, do som, dos ritmos, das cerimônias e o tratamento com um ou mais instrumentos, feito por um musicoterapeuta treinado e experiente, pode ser efetivo em um curto espaço de tempo.
É preciso estudar muito para atuar nesse campo. Não existem cursos universitários de formação da musicoterapia oriental e o estudante tem que se tornar versátil em anatomia, espiritualismo e energia (chi) porque o combustível dos chácras é a energia chi (prana, ki). Os chácras são extremamente vulneráveis ao que se escuta todos os dias. Basta dez minutos em uma discoteca para você se desequilibrar completamente. Um grande aliado na musicoterapia é a intenção. A intenção mental é uma força muito poderosa e pode remover obstáculos de toda espécie.
O conceito de adoecimento na Medicina Oriental é totalmente diferente daquele cultuado pela Medicina Alopática. O reconhecimento da inseparabilidade do corpo, da mente, da emoção e da eternidade do espírito, que reencarna, é fundamental para o estudante da musicoterapia oriental. Não confundir espiritualismo como religião. A musicoterapia fora daquela ensinada nas faculdades brasileiras hoje é muito desenvolvida em vários países que seguem os conceitos orientais, especialmente tibetanos. Um dos grandes mestres é o canadense John Beaulieu, que me motivou a trabalhar com instrumentos especiais. Participei de vários seminários do musicoterapeuta e escritor Jonathan Goldman, que publica Cds de audio em seu trabalho, o qual se baseia no conhecimento tibetano, especialmente no uso da voz pelos monges budistas. Os cds podem ajudar muito, mas nada como um instrumento ao vivo e em cores, nas mãos certas. Para o tibetano, ainda hoje, o uso vocal é parte essencial do culto a entidades e esse treinamento específico é guardado em secredo por eles e pelas escolas tântricas orientais.
No Brasil é muito difícil, ainda, chegar esse conhecimento de forma prática porque não é fácil o acesso aos instrumentos tibetanos originais. As autoridades governamentais ainda não perceberam que um instrumento musical tem tanto poder como um livro e pode modificar a vida de milhares de jovens vazios, que se atiram em manifestações organizadas por grupos com outros objetivos porque a educação é frágil e desinteressante. Um adolescente se transforma tocando um instrumento e há vários programas sociais com o apoio do governo neste sentido, mas, como tudo no país, não há uma coordenação geral entre o governo e os agentes do governo. A importação de instrumentos deveria ser livre de impostos. O governo cobra impostos impossíveis e o que entra pelas “feiras do Paraguai” não são originais. Um instrumento sem a qualidade original é como um pneu remendado por um amador de beira de estrada. Os agentes alfandegários desconhecerm os instrumentos orientais e toda vez que passo em um aeroporto no Brasil é aquele sufoco. Querem tomar.
O mestre John Beaulieu é a mais alta autoridade na utilização de diapasões no mundo de hoje. Ele conseguiu influenciar na fabricação desses instrumentos com materiais especiais em frequências mais elevadas do que aquelas a que são capazes os pianos e violinos mais afinados. Utilizo alguns desses instrumentos em meu consultório e nos cursos de Reiki. É visível a mudança brusca de vibração da frequência das pessoas submetidas a esses diapasões em poucos segundos. A nossa frequência individual é alterada a todo instante na em casa, na rua, no trânsito, no metrô. A interação com outras pessoas, mesmo sem o uso da fala, durante uma viagem de ônibus ou de metrô, pode alterar a nossa frequência para cima ou para baixo, para a saúde ou para a doença.
Em uma viagem fora do Brasil, fui convidado por um compatriota usuário de maconha para conhecer o centro de uma cidade histórica muito bonita e nos primeiros dez minutos que caminhava ao seu lado passei a sofrer de uma terrível dor-de-cabeça, ao ponto de pedir para parar e beber alguma coisa. Ao sentar na mesa de um pequeno restaurante, sem que ele percebesse, refiz a minha guarda mentalmente e a dor-de-cabeça voltou para a origem. Quando ele passou a se queixar de dor-de-cabeça e eu percebi que não a tinha mais. Ai inventei uma desculpa e larguei aquela companhia.
Os mantras budistas são utilizados, em vários países do mundo, para alterar a frequência das pessoas e assim entrar em conexão com o objeto de suas crenças, quase sempre entidades – budismo não é religião. Há monastérios que se dedicam à fabricação de fitoterápicos e chás sob o efeito da meditação com mantras. As ervas tornam-se impregnadas com o poder da palavra e a capacidade curativa delas entra na ressonância mais elevada e curiativa. Isso pode ser feito também com a água de beber, o medicamento, o floral, a comida e já há provas cientificas nesta matéria. Veja, neste site, o artigo “Por que os músicos morrem cedo”.
Se você quer perceber a mudança energética de orações e mantras vá a uma catedral daquelas antigas e favorita de milhares de pessoas. Entre, sente-se, fique em silêncio e escute o ambiente. Aí, entre em conexão com aquele silêncio e faça nesse momento as suas orações de coração aberto. Peça para alterar a sua frequência para a saúde plena, a alegria e a abundância. Respire fundo, várias vezes, e mentalmente deixe a energia da luz do lugar entrar e corrigir a sua frequência. Lembre-se de se dirigir só e unicamente à Luz do Sol Central. Leia artigos meus sobre Reiki e descubra o que é Sol Central.
Um dos livros mais didáticos e interessantes, não só para principiantes, especificamente sobre o uso dos diapasões especiais, do Mestre John Beaulieu, é: Human Tunning, Sound Healing with Tuning Forks. Se você quer se aprofundar em musicoterapia leia também Shifting Frequences, de Jonathan Goldman, mas não são livros traduzidos para o nosso idioma. jjoacir@gmail.com