Por José Joacir dos Santos, psicoterapeuta
Noites de insônia, cansaço extremo, sobressaltos, febres, medo, angústia, desespero, impotência, solidão, falta de ar e ativação de doenças pré-existentes. Essa lista é muito mais longa e cada pessoa que se contaminou com o vírus da Covid-19 sabe muito bem. O desespero natural de quem estava ao redor pensa logo em hospital, mas todos sabemos que esse é o local que só se vai em último caso e olhe lá. Muitas pessoas me escreveram relatando o sofrimento e pedindo a única ajuda que pude oferecer: ouvir e orar. Sabemos que é um privilégio, embora duro e difícil de ser compreendido, viver no planeta neste momento. Sim, muitos de nós nos voluntariamos por estar aqui e agora, outros foram escolhidos e outros, ainda, forçados a vivenciar este momento no tempo. Nada ocorre neste planeta por coincidência ou acidente. Tudo tem um sentido, embora tenhamos dificuldades de compreender, ver, sentir, abraçar e encarar de frente sem negar. Não tem muito o que pensar. Sempre vai existir uma enorme parcela da população que vai de acordo com o vento, mas não se ergue quando ele passa.
Ainda é muito cedo para conclusões, lembrando que a alopatia sempre apresenta soluções inconclusivas. Alguns cientistas já têm a coragem de se pronunciar e dizer que o principal objetivo do vírus é atingir e danificar o cérebro. Com isso, atingir o principal canal de decisões e consciência humana. O segundo ponto de ataque é a imunidade. O vírus é tão sábio que vai buscar na memória do DNA individual o histórico das doenças já registradas, trazê-lo à tona e atacar a imunidade pelo lado mais vulnerável, oculto, ignorado. Há por trás de tudo isso uma inteligência, um propósito e a confiança de que o ser humano tem a forte probabilidade de negar o que não lhe convier. A terceira e última é estratégia da inteligência do vírus é a falta de inteligência de alguns seres humanos em pontos estratégicos.
Só o indivíduo que foi submetido ao entubamento em uma UTI pode dizer o que lhe aconteceu. Quem faleceu levou contigo a angústia, a dor, o sofrimento, a solidão. O sofrimento do entubamento é intenso e por isso os trabalhadores de saúde são obrigados a injetar medicamentos contra a dor. Por falta de medicamentos corretos e específicos, quem se salvar nas UTI vai conviver com longos meses de recuperação e efeitos colaterais da enorme carga de medicamento desnecessária ao seu corpo, mas necessário para combater à dor a que foi cometido.
É muito irônico ver, nas entrevistas de TV, repórteres perguntarem a autoridades o que elas estão fazendo ou planejando fazer para enfrentar a pandemia e a resposta ser o número de vagas nas UTI que existem ou que estão sendo abertos. Da mesma forma, não pertence ao domínio da razão, nem provém do raciocínio, ver que há indivíduos que não se preocupam em ser contaminados ou em contaminar porque imaginam que quando chegar a sua hora vai ter uma UTI maravilhosa esperando para o entubamento. Infelizmente, não é só isso. O entubamento não é uma garantia de vida. Cada indivíduo processa um tratamento como aquele de acordo com a capacidade do seu meio ambiente físico interno, que é uma caixinha de surpresa e a grande maioria dos médicos não têm vidência. Pasmem: A essa altura da pandemia, hospitais ainda estão sendo pressionados por indivíduos, especialmente mulheres, que querem porque querem fazer cirurgias estéticas e desnecessárias.
A UTI tem outro lado. Quem foi ou for a óbito nas UTI vai necessitar de muitas orações e emissão de amor por parte de parentes, amigos e conhecidos, especialmente porque o número de mortes é maior que o da segunda guerra mundial, onde equipes imensas de espíritos socorristas trabalharam incansavelmente dia e noite. Muita gente entra em pânico quando morre e se perde no bombardeio de informações de si mesma que vem à tona, sem controle. Por tudo isso, a vacina surge como uma luz de esperança nesse grande e sofrido túnel. Será que poderemos contar com algum resquício de dignidade das autoridades responsável pela vacinação da população que quer e tem direito de ser vacinada? Diz que deus diz que dá e que deus dará…
A todos aqueles que sobreviveram, é preciso lembrar que vigiar é a palavra de ordem. Em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, pessoas que já tiveram o vírus voltaram a se contaminar, desta vez por mutações mais fortes, resistentes e rápidas naquilo que elas se propõem a fazer. A recuperação da primeira onda pode demorar mais de um ano, de acordo com a capacidade imunológica do indivíduo e se ele não tiver vícios nem legais nem ilícitos. Sem largar a recomendação dos médicos, o indivíduo pode optar com outros tratamentos menos invasivos para o lado emocional da doença como a homeopatia, chás de ervas medicinais, florais, Reiki, orações diárias. Vigiar a alimentação, optando por muito verde e frutas, é um dos caminhos. Quem nunca foi iniciado em Reiki, está passado da hora. Muita gente que foi contaminada teve força para superar os níveis da infecção com a aplicação diária de Reiki. 22/01/2021