Um belíssimo carro, tipo Mercedez Benz, preto, entra pelo quarto. Nele estão quatro pessoas. A principal dela levanta e, sorrindo, diz: eu sou você. Percebi que estava diante de uma de minhas vidas passadas de forma inusitada. Aquele ser que dizer ser eu era alto, loiro, tipo alemão, bonito, sorridente, bem vestido, ar de rico. O meu ser apresenta os acompanhantes: três namorados. Um oficial, um quase oficial e outro clandestino. O oficial, bem comportado, alto, branco, cabelos pretos, calado e sério. O quase oficial, bem submisso, alto, nem gordo nem magro, e o terceiro um garoto magro e cheio de artimanhas. Reconheci a todos. Algumas vezes, o garoto magro veio me visitar sozinho e tentou me seduzir e fazer sexo comigo como se eu fosse aquele que ele conheceu naquela vida.
Aparentemente os acompanhantes ainda não se libertaram daquela vida e vivem tentando me cercar de toda forma, utilizando a minha própria imagem. Ao mesmo tempo vi a casa de fazenda, grande, e uma senhora com aparência alemã era a “chefe”. Na minha frente ela era toda submissa e servil. Por trás, me odiava e desejava a minha morte por causa da minha conduta sexual pervertida, que ela não aprovava, mas mentia que sim e adorava o meu dinheiro. Gritava pelos corredores com os empregados. Eu tinha muito dinheiro e comprava todos que queria. Eu consegui olhar para mim naquela vida e dizer: que vergonha! Ao dizer isso, as imagens se desfizeram. Mandei Reiki para cada uma daquelas pessoas. Eu era conhecido como “a família Varella”.
Por José Joacir dos Santos jjoacir@gmail.com